A volta e a volta da inflação

É difícil encontrar ponderação na imprensa hoje. Principalmente com relação ao presidente Lula.

O "sapo barbudo" (saudades de Leonel Brizola!!) sempre despertou relações de amor e ódio.

E continua assim. Os jornalões não lhe dão sossego. E os petistas sempre se queixam - com alguma razão, às vezes - de uma certa indisposição da grande imprensa.

A inflação foi um desses assuntos em que a gente pode enxergar esta indisposição. Quem lesse o noticiário de alguns dias atrás ia achar que a inflação galopante, de dois dígitos por mês, já estava de volta. Mas também não se pode negar que os preços andaram se mexendo.

Acredito que o governo tenha agido rápido. Principalmente porque os índices subiram, mas ainda estão dentro da tal meta que o governo de auto-impõe. E, se ninguém ficar especulando e alimentando boatos, a inflação fica mais ou menos comportada. O alarmismo da imprensa, nesse caso, não tem nada de cidadão ou jornalístico. Serve a outros interesses e pode enriquecer gente sem o mínimo escrúpulo.

Não estamos no melhor do mundos. Mas também não estamos na beira do caos como nos deixaram alguns dos governantes que hoje posam de arautos da decência e da ética.

Deixa pra lá. A notícia desta terça-feira, no site g1, já serve como alento.

FGV: inflação recua na maioria das capitais pesquisadas

A inflação calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) recuou em seis das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) na passagem da segunda para a terceira semana de junho. O maior recuo foi verificado na capital paulista, onde o indicador passou de 1,23% para 0,97% - uma queda de 0,26 ponto percentual.