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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Bem vinda, tolerância

Não assisto nem gosto de BBB, mas tenho controle remoto e respeito quem gosta e assiste #prontofalei

A frase – ou post, como preferirem – foi publicado em minhas páginas pessoais no Twitter e no Facebook. E foram retuítadas e compartilhadas, recebendo uma saraivada de 'curti' e palavras de apoio. E até de reprimenda e críticas ao que foi chamado de 'politicamente correto'. Mas não seria normal, num mundo dito civilizado e democrático, respeitar as opiniões alheias, ainda que divergentes?

Não é assim que parece funcionar o mundo virtual, nem o 'mundinho' das redes sociais. Dezenas de posts circulam delimitando conversas e temas e fincando barreiras sobre o que deve ou não ser conversado. Talvez o BBB ganhe disparado. Tem até um filtro que bloqueia posts quer versem sobre os confinados globais e seus assuntos – ou a falta deles. Tem também a velha reclamação da 'orkutização' do Facebook – seja lá o que isso for.

Pois bem, sem qualquer arroubo de sociologia, vale frisar – e o próprio nome diz – são redes sociais. Elas existem muito antes de o avô de Steve Jobs ter nascido e surgiram da necessidade de o ser humano em se agregar em dividir angústias, dúvidas, alegrias e gritos de gol. O que mudou no mundo pós-Jobs e Gates é que elas foram incorporadas pelas tecnologias. São redes sociais, não redes tecnológicas.

Portanto, se são redes sociais trazem todos os vícios e idiossincrasias da sociedade. E, repetem, os mesmos cacoetes da desinformação e do preconceito. Pessoas são criticadas por seus gostos musicais, ridicularizadas por suas crenças religiosas, alvos de brincadeiras por conta do time pelo qual torcem... e por aí vai. E é evidente que é muito baboseira e futilidade nas redes sociais. Assim como na vida real.

Assim, sendo, meus amigos, não custa fazer uma forcinha e ser mais tolerante no mundo virtual. É mais do que óbvio que ninguém é obrigado a seguir ou ser amigo de ninguém. Eu mesmo, recentemente, andei fazendo uma faxina. Mas não se esqueça que nas redes tem gente. E gente torce pro outro time, gosta de outras coisas, de outros políticos, de outro filme...


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