Já que a revista "Veja" nunca deixa de ser assunto, tomo a liberdade de reproduzir o texto.
Via Freak Show Business - Alexandre Santos
Na capa, um Cazuza assustadoramente cadavérico ilustrava a sensacionalista chamada “Uma vítima da aids agoniza em praça pública”. A abertura da matéria decretava sua morte: “O mundo de Cazuza está se acabando com estrondo e sem lamúrias.
Primeiro ídolo popular a admitir que está com Aids, a letal síndrome da imunodeficiência adquirida, o roqueiro carioca nascido há 31 anos com o nome de Agenor de Miranda Araújo Neto definha um pouco a cada dia rumo ao fim inexorável. Mas o cantor dos versos ‘Senhoras e senhores / Trago boas novas / Eu vi a cara da morte / E ela estava viva’ faz questão de morrer em público, sem esconder o que está se lhe passando.”
A repórter Angela Abreu, uma das responsáveis pela entrevista, se demitiu ao ver o que fora feito de sua apuração (na Veja, as matérias não são escritas por quem as apura, mas por redatores que recebem a apuração já pronta).
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