Saiu sem dar bom dia ao porteiro, ao balconista da padaria, ao dono da banca de jornais. Depois jogou lixo da janela do carro.
E ainda está crente que ontem fez sua parte na salvação do planeta.
Não sou contra o movimento em si. Acho muito legal essas coisas simbólicas. Mas cotidianamente apago as luzes de cômodos vazios, recolho plásticos e isopores e levo para a antiga escola do meu filho, onde as crianças fazem brinquedos e sempre passa alguém que faz reciclagem. É pelo menos uma sacola das grandes a cada semana. E sei que posso fazer mais. No entanto, como é uma questão de hábito, alguns custam a virar rotina. Mas tenho me esforçado.
Mas também acho que salvar o planeta não é só lutar pela preservação das focas-leopardo da Groenlândia ou as baleias cinzentas da Austrália. Ser mais educado com o semelhante talvez faça mais diferença.
E, por favor, felizes proprietários de cachorrinhos: calçada não precisa de adubo. Limpe o cocô do seu cachorro. O planeta, mas principalmente, seu vizinho, agradecem penhoradamente!
Nenhum comentário:
Postar um comentário