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quinta-feira, 24 de abril de 2008

Bar ou Academia II

A brincadeira do post anterior pode ferir suscetibilidades ou os moralistas mais exaltados. Por isso, a campanha da Associação Brasileira das Agências de Propaganda (Abap) levanta uma discussão muito interessanente e igualmente polêmica.

Principalmente quando diz que "O problema não está na liberdade de expressão de uma maioria que cumpre as leis. Está na liberdade de ação de uma minoria que viola essas leis"


A bebida e o alcoolismo precisam ser tratados com uma questão de saúde pública, não com uma questão de proibição. É um perigoso atraso pensar que censurando a propaganda teremos um consumidor mais consciente.


Há exageros na publicidade que vende um mundo cor-de-rosa e exalta valores duvidosos.

Mas, por princípio, sou contra a censura ou determinadas restrições.

O slogan "Se beber, não dirija" - aliás, de forte apelo publicitário - só vai parecer eficiente se for acompanhado de ações educativas. De nada adianta o motorista estar de "cara limpa" se menospreza valores como respeito aos outros, cidadania ou segurança. Aliás, já reparou o tanto de motorista completamente abstêmio que avança sinais, não dá seta nem dá preferência?

A campanha da Abap (que pode ser vista na TV) é válida e legítima.

Governos têm mania de censura. Estados fortes, cidadãos fracos. Mas é preciso que a questão seja vista com mais profundidade.

Mais uma vez:

Se beber, não dirija

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